terça-feira, 12 de maio de 2009

*Pinheads

*Começou em: 1992
*Terminou em: 1996
*Membros das bandas: Hulk, ...
*Integrantes da banda: Julio - Guitarra/ Dudu - Bateria / Paulo - Baixo-Voz
*Discografia: Em 93,94 e 95, período no qual lançaram três demo-tapes ("Pinheads", "Where’s The Silver Tape?" e "Hand In Head"), um 7 polegadas ("For Fun", com 6 faixas) e participaram de uma coletânea ("Flying Music 4 Flying People", Cogumelo) com oito músicas.

Paulo - Baixista e Vocalista

Capa do 7 polegadas For Fun

Resenha por Barulho Records

"De 92 a 96, existiu em Curitiba um power-trio chamado Pinheads. Os caras fizeram furor durante aqueles anos, especialmente em 93,94 e 95, período no qual lançaram três demo-tapes ("Pinheads", "Where’s The Silver Tape?" e "Hand In Head"), um 7 polegadas ("For Fun", com 6 faixas) e participaram de uma coletânea ("Flying Music 4 Flying People", Cogumelo) com oito músicas.
Os shows dos Pinheads, tanto em Curitiba como em outras cidades eram tão bons e as músicas gravadas se tornaram tão clássicas no cenário independente nacional, que a banda fez escola.
O trio se separou no final de 96 e virou um mito. Bandas de todo o Brasil começaram a tocar covers do Pinheads nos shows e novas bandas os citavam como influência. Surgiu então a idéia de fazer um álbum-tributo aos caras, com as bandas fazendo suas releituras, fiéis ou à sua maneira. Existiam mais de 40 músicas. Mais de 40 bandas foram convidadas, num trabalho que levou quase um ano. Chegou-se então ao resultado final: 24 bandas, 23 músicas. A se lamentar apenas a ausência, por diversos motivos, de bandas contemporâneas dos Pinheads, como Dead Fish, Dreadfull, Garage Fuzz e Slack Nipples. O disco abre e fecha com "Oh Ja", nas versões de Jason e Muzzarelas (esta com referências a Metallica e Misfits). Os Wacky Kids esbanjam melodia em "Friendly Song", o Heffer manda muito bem em "Today Is The Day". Depois uma trinca curitibana: o Confusion faz de "Basic Rock" uma música sua, O Hülk (com um ex-Pinheads na formação) deixa "Take A Decision" ainda mais grudenta e o No Milk Today transforma "Many Side Lad" num Oi! repleto de coros. "Destination Zero" ficou excelente com o Hateen, com um excelente vocal. O Mukeka Di Rato faz "Somebody Help" ainda mais rápida que o original. O Acmme reinventa "Skate Session". O ACK tem boas intenções em "I’m Not A Nerd" mas a gravação ficou comprometida. Depois vem o... Green Day? Não, é o trio paulistano Holly Tree na quase irreconhecível mas interessante versão de "Psychozone". O Noção De Nada dá uma aula em "Into Another Cyco". Os Anões de Jardim buscam inspiração em New York para fazer a versão de "Get Out Nasty" ainda mais porrada. Os Hill Valleys (RJ) procuram ser fiéis na bela "Wish You go Away". O Guliver faz uma versão de "Forget The Problems" rigorosamente igual à de sua demo de 94, só que melhor gravada. O Sugar Kane, de Curitiba, faz "Slowmotion" com inserção de diálogos e brigas. Os White Frogs têm mais valor histórico em "Runaway", pois a gravação, feita às pressas, também deixa um pouco a desejar. Em seguida, o momento mais emocionante do disco: o ex-batera dos Beach Lizards, Nervoso empunha um violão, uma guitarra e se tranca sozinho em um estúdio no Rio e faz uma tocante versão ‘unplugged’ de "Plutoflipper’s Land" com referências a Buzzcocks e deixa qualquer um arrepiado. O Randal Grave, diverte em "It’s In Your Hands", com samplers de entrevista dos Pinheads na MTV (!). O trio curitibano Camaro 78 é uma das mais gratas surpresas da coletânea com "I Need You Tonight" (da 1ª demo do Pinheads), proporcionando um dos melhores solos do disco, vocais que lembram Parasites e bateria ramônica. O Stukas Lazy, também vai à 1ª demo e ressuscita "The Music Is OK". As meninas do Staples poderiam ter caprichado mais em "Face The World" e o Againe, embriagado por café e mais alguma coisa, destrói e reconstrói várias vezes "I Don’t Know Why" em português, com experimentalismos e viagens sem volta.
No encarte do disco, tem os contatos de todas as bandas, fotos clássicas dos Pinheads ao vivo, árvore genealógica e texto contando um pouco da trajetória meteórica da melhor banda que Curitiba já pariu."

Escute Aqui:


Baixe Aqui:

quinta-feira, 23 de abril de 2009

*Awake

*Começou em: 2002
*Terminou em: 2002
*Membros das bandas: Ayat Akrass, Remage e Carpe Diem, Renegades of Mei, Nice Est En Feu, Voices, Scarecrow...
*Integrantes da banda:
Athayde- vocal; Big Louie - Guitarra; Edgar Junior -guitarra; Pelon - Baixo; Marcelo - bateria
*Discografia:- 1 Mp3 da única musica gravada pela banda.



Resenha por Marcelo Bad Deal


Durante o final de 2002, a juventude Curitibana então residente da zona norte já em férias, montou três bandas importantes para o cenário local (Bairro Alto e imediaçãoes), são estas: A então sem nome Slayer da Paraíba, Renegades of Mei e Awake. Enquanto o Slayer da paraíba possuia suas músicas dissolvidas e recicladas no recém nascido Ayat Akrass o Renegades of Mei dissolveu-se quase que instantaneamente devido a conflitos ideológicos e musicais, permanece o Awake.
Influênciado por bandas como Newborn, As Friends Rust e In Flames o Awake fez duas breves apresentações na cidade. Uma no DCE da Reitoria, em um show beneficente e outra em um bar situado no bairro Rebouças aonde aconteceram alguns poucos shows. A banda acabou em menos de dois meses e vive o ostracismo absoluto praticamente desde a sua criação.

Baixe e escute aqui:

http://rapidshare.com/files/224819430/awake.wma.html

quarta-feira, 22 de abril de 2009

*Voices

*Começou em: 1999
*Terminou em: 2003
*Membros: Alexandre Paulino (vocals)Claudio Junior (vocals)Debora Dellani (vocals)Nilo Netto (vocals)Celso Ogasawara (guitar)Edgard Navarro (guitar)Marcelo Bacellar (guitar)Victor Gollnick (guitar)Braulio Delai (bass)Athaide Junior (drums)
*Discografia:
- VOICES - DEMOTAPE - ONE VOICE RECORDS - 2000


Quando Highscore tocou em Curitiba

Show no DCE, ao fundo alguns célebres personagens da cena curitibana



Resenha por Nilo Akrass


"Voices foi uma banda Curitibana de hardcore que à época chamávamos de new-school. Nossas influências passavam pelo hardcore novaiorquino, bandas da nova escola e bandas de metal. Exemplificando, inicialmente, tínhamos imediatamente como influência coisas do tipo Strife, Earth Crisis, The Path of Resitance e Point of no Return. Daí a sonoridade pesada e os três vocais para levar a gritaria. Apesar das bandas de influência basica levarem o straightedge como mote, nunca tivemos essa inclinação. Escrevíamos sobre temáticas politizadas e até mesmo pessoais. As formações foram diversas, mas nessa composição de três vocais, guitarra, baixo e bateria saiu uma primeira demo-tape. Essa demo foi gravada no audio-beltrão, na época em que o antigo presídio do Ahú estava em rebelião, o que deu um clima interessante, visto que o estúdio ficava bem perto e entre um take e outro, passávamos perto do presídio sentir o clima. Exceto pelo Alexandre, que havia gravado anteriormente com o STN - banda na linha rapcore ao estilo Downset e Biohazard - para maioria era a primeira experiência em estúdio, também com bandas, também com vocais e tantos vocais. Essa demo foi lançada por um selo de Goiânia, One Voice, sob responsabilidade do velho hardcoriano Rodolfo, da lendária banda Cash For Chaos, conheça o trampo dele, que AINDA está muito na ativa: myspace.com/onevoicerecords. Essa demo saiu com capinha impressa e alguns cartazes e daqui fizemos contatos com o Brasil inteiro e partes do mundo. Alguns perduram até hoje. Recentemente a Chris subiu a fita toda pro blog de demos, com capinha e tudo. E existe um myspace da banda, myspace.com/voicesisdead, com algumas fotos e cartazes de shows. Também estão lá algumas letras de músicas que foram gravadas - apenas os instrumentais no Passagem de Som, mas sem vozes - mas nunca lançadas, assim como algmas resenhas de shows da banda, feitas pelo lendário Aurélio. Um pouco adiante, também tentamos investir numa veia sonora perto dos Walls Of Jericho, inserindo um vocal feminino e tudo mais, mas não foi adiante. Quanto aos shows, fizemos alguns bem legais no DCE, auto-organizados, no Noventa e Dois Graus, com bandas como Entrefuego (Chile), Highscore (Alemanha) e o fatídico show em que o Voices foi enterrado e ao mesmo tempo originou-se o Ayat Akrass, com os alemães do Maroon."

Escute aqui:

http://demospradownload.blogspot.com/

http://www.myspace.com/voicesisdead

quinta-feira, 16 de abril de 2009

*Morte Asceta

*Começou em: 2001
*Terminou em: 2007
*Membros das bandas: Russian School of Ballet,White Christian Disaster, Test Ban Treaty, Jesus Mongolóide, Magatherium, Bruma, Pluto, Falso Branco, Duplo Cinza, Fundação Coração Negro, Repelentes, Newspeak, Inner Struggle Arma laranja...
*Discografia:
- Demo k7 – 2001 – Vietnamita Records
- Split com DER LP e CD – 2004 – Pecúlio Discos e Cospe Fogo Gravações
- Full Lenght que nunca saiu - 2006




Resenha por Chico Felix

“Com o final do Russian e Test Ban Treaty no final de 2001, eu e Mário estávamos desocupados e pensando em coisas novas. A mudança do Marx de Santos pra Curitiba trouxe um novo ar pra cidade, e por um novo ar eu quero dizer que a gente ouvia Motorhead, Black Sabbath, Black Flag e Poison Idea religiosamente nas madrugadas na minha casa. Nessa época nós estavamos cada um montando uma banda diferente, eu estava montando uma banda de hardcore com meu amigo Marcelo na bateria, o Mario queria fazer uma banda chamada Kubark com o Marx, e eu e Marx morávamos juntos e queríamos tocar, assim a gente juntou tudo na mesma banda e nasceu o Morte Asceta. Decidimos que primeiro, antes de qualquer show, nós iríamos gravar, fizemos cinco musicas nas quais o Mario jogou em cima as letras do Kubark e marcamos o estúdio. Assim que o estúdio foi marcado nós fomos tomados por uma onda de entusiasmo e escrevemos mais musicas, e o Marx sugeriu colocarmos o Shu na segunda guitarra, e usar essa formação pra fazer um som mais diferenciado e dissonante e ainda por cima decidiu fazer um selo ( Vietnamita discos, homenagem à musica vietnamese baby do NY Dolls que o Poison Idea toca no disco Blank Blankout Vacant) e lançar a gravação em cd. A presença do Shu na segunda guitarra deu mais peso e consistência pro som, e os shows começaram a ficar bem melhores do que a gravação.
Depois de gravado e prensado o disco, e com alguns shows a mais no nosso “currículo”, fomos pra SP pegar o cd e tocar na segunda weirdurada, de graça no tendal da Lapa com nossos amigos do Ayat Akrass. Esse primeiro ano de banda foi repleto de viagens ensandecidas, madrugadas ouvindo som, café e umas 3 ou 4 horas de sono por noite.
O segundo disco, foi inicialmente pensado como um split, pra ser lançado pela L-dopa, com alguma banda do baixista do MDC ( começou como o MDC e terminou como uma outra banda ) e acabou não rolando. Como nós num rasgo de empolgação mais uma vez fizemos uma porrada de músicas em uma semana e gravamos tudo em 2 dias, ficamos com a gravação na mão e sem ninguém pra lançar. Por sorte, o Boka da Pecúlio e o Thiago Dãr da Cospe Fogo resolveram pegar essa gravação e lançar em split com o fodidissimo DER, e em vinil ainda por cima. Esse disco, na minha opinião suspeita, é um clássico! Desde a arte do Mário, passando pelas letras, a combinação das bandas, até o som, que foi chamado milhares de vezes de “discordante”. É o disco que melhor representa o Morte Asceta.
O problema foi que entre o período de gravação até o lançamento, começou uma série de viagens desgraçadas (acidentes de carro, motoristas dormindo no volante, e ainda menos horas de sono), somadas ao fato de nossos músicos estarem ficando velhos e dedicados a outras atividades ( estudos e trabalho) que foram aos poucos matando o Morte Asceta.
Em 2005 e 2006 os shows foram ficando menos freqüentes, ainda que a banda musicalmente estivesse melhor do que nunca, com várias musicas novas mais influenciadas pelo Black Flag, numa linha semelhante à do genial Flama (que foi influenciado pelo MA no começo). Pela metade de 2006 a banda tinha parado completamente porque o Marx tinha ido viajar por conta dos seus estudos, quando ele voltou nós fizemos alguns shows e gravamos 11 musicas inéditas que jamais foram lançadas, entre elas a música que simboliza todo o estilo de vida por trás do Morte Asceta: Café e Raiva (uma frase inventada pelo Shu). Em janeiro de 2007 nós nos reunimos para um último show em SP no Espaço Impróprio ao lado do Flama para ir pro inferno em grande estilo. Marx se mudou pra América do Norte, Marcelo pra Campinas e nós começamos aquela coisa de bandas com cores.”

Escute aqui:

http://www.myspace.com/morteasceta

terça-feira, 17 de março de 2009

LISTA DE BANDAS

Abaixo a lista de bandas que devem ser citadas em um período de tempo indeterminado:

Anões de jardim / Adjustment / Family / Left behind / Russian school of ballet / Voices / Cidadão rancor / Morte asceta / Subproduto / Fundação coração Negro / Gayohazard / Dias de gloria / Evil idols / Pluto / White christian disaster / Dialética / Reunião de oração / Polícia de detroit / Forsaken hate / Motorbreath / Revés / As i bleed / Odyssey / Colligere / Nieu dieu nieu maitre / Your fall / In desperate times / Trainspotting / X da próxima vez eu mato você x / Zionist / Sem mais heróis / Through The Storm / LAR / Falso Branco / Duplo Cinza / como todo mundo / Repelentes / Bruma / Regime tentáculo / Keep on riot / The Fresh new dolls / inner struggle / Jesus Mongolóide / Ayat Akrass / Test Ban treaty / Desafeto / Anger Builds / Nice Est En Feu / Autocontrole / Choke / Magatherium / innermost e por ai vai....


Se você sentiu falta de alguma banda, deixe um comentário com o nome dela e eu vou adicionar a lista de procura.

VAMOS COMEÇAR DE UMA VEZ!

Bom vamos começar, não da forma desejada que era ser uma linha cronológica perfeita, mas da forma natural conforme as resenhas e histórias aparecem. Vão surgir bandas de 2000 pra frente e depois bandas de 90 e assim vai...